SOLIDARIEDADE | "Déjà Lu", Livraria Solidária

Uma das minhas resoluções para o novo ano é: Ler mais. Vou definir como objectivo ler cerca de 15 livros em 2018, desafio que será estabelecido no Goodreads assim que terminar o ano e espero, sinceramente, ser capaz de o cumprir. Não fui muito ambiciosa no número, é verdade, mas deve-se ao facto de saber que já será um verdadeiro desafio ler a quantidade a que me comprometi. Não gosto de ler por obrigação, mas sim à medida que me é possível e que a minha disposição e tempo livre permitem. Por isso, deixei a fasquia no mínimo e vou aproveitar o meu novo ano literário da melhor forma. 


CINEMA | Os Meus Filmes Favoritos para ver no Natal

Para mim qualquer altura é adequada para ver filmes. Filmes de (quase) todos os géneros, a qualquer altura do dia. Mas confesso, e sei que não estou sozinha nisto, que o Outono/Inverno e o Natal são épocas ainda mais propicias e convidativas a longos serões no sofá, pipocas e companhia acolhedora, certo? Os filmes que reuni para esta publicação não são exclusivamente sobre o Natal, alguns deles têm apenas a característica comum de se passarem nesta época do ano. Mas, no geral, são filmes que nos aquecem o coração porque ora estão envoltos em magia, e falam de amor, família e união, ou apresentam-nos cenários cobertos de neve, luzes de natal. Estes são apenas alguns dos meus favoritos para (re)ver nesta época mais feliz, com vista para a árvore de natal, cheiro a sonhos no ar e meias felpudas nos pés. 


WISHLIST | Para o Natal e Aniversário

É a primeira lista de desejos que faço aqui no blogue. Aliás, é a primeira de sempre. Nunca tive o hábito de elaborar listas de presentes, até porque os meus desejos não eram suficientes para compor uma, e porque gosto muito mais do efeito surpresa de receber um presente que não esperava. Mas, apesar disso, há sempre quem pergunte o que é que preciso/ ou gostaria de ter, que não tenho, e sendo assim, este ano satisfiz algumas vontades e partilhei alguns dos meus desejos.

A poucos dias do meu aniversário, que celebro a 21 de Dezembro, lembrei-me de partilhar também convosco alguns dos meus últimos desejos materiais do ano. Tendo em conta que celebro o aniversário a 4 dias do natal, optei por compilar todos os desejos numa única lista e assim criar a minha wishlist de Aniversário e Natal numa só.


DESAFIOS | MOVIE 36

Após alguns anos de publicações, acho que não é desconhecido que adoro cinema. Vejo filmes com alguma frequência e uma das coisas que já faço e gosto, é partilhar por aqui a minha opinião sobre o que vejo. Sempre que me é possível aliar um gosto pessoal a um desafio que encontro na blogosfera, não hesito, pois acho que é uma excelente forma de dinamizar o blogue e variar conteúdos. Gosto, acima de tudo, de projectos que me desafiem a sair da rotina e a ultrapassar alguns limites, mesmo que a área seja tudo menos radical, como a de sentar no sofá e ver um filme. Já o faço habitualmente, por isso não é novidade. A novidade, esta sim, é o mais recente desafio criado pela Carolayne Ramos (Imperium), em parceria com a Sofia Costa Lima (a Sofia world) – o Movie 36.

O que é o MOVIE 36?

O desafio consiste em assistir a, pelo menos, três filmes por mês e fazer um breve resumo dos mesmos, acompanhado de uma reflexão sobre o tema que tenha surtido mais impacto em nós, promovendo assim um debate entre bloggers e leitores sobre esse mesmo tema. Esta ideia, que descobri através de uma publicação feita pela Sofia, deixou-me entusiasmada e com imensa vontade de participar. E desde logo manifestei o meu interesse. Ainda que nem sempre o ritmo diário me permita ver e fazer tudo aquilo que quero, encaro este desafio como um compromisso a que me quero dedicar. Até porque não será sacrificio nenhum. Se o objectivo de ver 3 filmes por mês, proposto pela Carolayne, for cumprido, conseguimos um total risonho de 36 filmes no final do ano, o que considero bastante desafiante. Por agora resta-me fazer a preparação mental e logistica, de modo a conseguir encaixar 3 filmes por mês, num horário algo oscilante. A motivação, pelo menos, está cá. Vamos a isso!


Participantes: Inês Vivas, VIVUS | Vanessa Martins, Make It Flower| Joana Almeida, Twice Joaninha | Joana Sousa, Jiji| Alice Ramires, Senta-te e Respira| Carolina Nelas, Thirteen| Cherry, Life of Cherry| Sónia Pinto, By The Library| Francisca Gonçalves, Francisca | Beatriz Nascimento, Brownie Abroad | Carina Tomaz, Discolored Winter | Sofia Ferreira, Por onde anda a Sofia? | Rosana Vieira, Automatic Destiny.

CINEMA | "The Force is strong with this one"


Durante anos sempre que dizia não, nunca vi Star Wars, a reacção que recebia era quase de horror e choque, como se não fosse normal ou aceitável alguém nunca ter visto a saga. Sentia-me meia fora de órbita quando me perguntavam como ou porquê. Confesso que nunca tive grande interesse pelos filmes do George Lucas. Não aprecio Ficção Científica e o universo da Guerra das Estrelas nunca me disse muito. E a verdade é que nunca antes tinha tentado ver qualquer dos filmes. 

Ao longo dos anos ouvi falar, e muito, de Star Wars e apesar de nunca ter visto absolutamente nada da saga, sabia que era composta por vários episódios, qual é o tema musical, quem é o Darth Vader e que "May the force be with you" e "I am your father" são frases míticas do filme. Sempre recebi referências de Star Wars ao longo dos anos, fosse via séries e outros filmes, anúncios publicitários ou comentários de fãs e não apreciadores da Guerra das Estrelas. 

Mas foi (só) agora, com vinte e três anos que a minha curiosidade despertou e decidi que queria ver a que é que se devia tanto entusiasmo e fanatismo. O que aconteceu foi que dei de caras com o Episódio VII, The Force Awakens a passar na televisão e pensei é desta. E foi. Comecei pelo último, é certo, mas foi o que bastou para aguçar a minha curiosidade em relação ao resto. Desde logo pesquisei sobre os filmes e sobre qual a ordem recomendada para os ver - se pela ordem de lançamento, ou pela ordem dos episódios -. E qual o meu espanto quando me deparo com cinco formas diferentes de seguir a saga, e todas elas com as suas razões e vantagens de forma a tirar o melhor proveito desta experiência! Feita a pesquisa e com alguns (pequenos) spoilers pelo caminho, pensei que talvez fosse melhor começar pelo Episódio I: The Phantom Menace e seguir a ordem cronológica dos acontecimentos. E assim fiz. 

Resultado: gostei. Mas não gostei, apenas. Gostei e muito, para dizer a verdade! 

O facto de os três primeiros episódios (I, II e III) terem retratado o passado de Darth Vader, quando este ainda não o era, fez todo o sentido para completar a saga. É nesta primeira trilogia que se percebe o que é que o motivou para passar para o lado negro da força e quem era ele antes de se tornar um poderoso Sith. Mas é também nestes primeiros episódios que somos apresentados a várias personagens importantes do universo Star Wars, desde a sua criação,  como caso do C3PO, e restantes droides, os Stormtruppers ou o Chewbaca. 

Vistos os episódios I, II e III, apressei-me a ver os restantes, mas com o tempo necessário para assimilar tudo e não perder pormenor algum. Queria ter uma experiência Star Wars o mais rica possível, na impossibilidade de recuar até à minha infância e deslumbrar-me mais cedo com este universo. Confesso que tive algum receio desta transição, pois iria passar de uma trilogia terminada em 2005, para uma com quase 30 anos. Ora, a diferença na qualidade de imagem é evidente, mas não o suficiente para me desanimar ou fazer desistir da ideia de ver tudo. Pelo contrário. Sendo a trilogia original, com personagens míticas como Luke Skywallker, Princesa Leia e Han Solo, tinha uma enorme curiosidade em conhecer a história completa que formou uma comunidade imensa de fãs. Depois de tudo isto, fiquei ainda mais satisfeita quando me apercebi que, finalmente, poderia entender as referências a Star Wars em The Big Bang Theory. Imaginam o meu entusiasmo? É possível que não.

Hoje, 7 filmes depois (8, contando com Rogue One) pergunto-me onde é que andava para ter perdido isto? Percebi que este universo intergaláctico é muito mais do que uma luta do bem contra o mal. E posso não ser capaz de ter conversas ricas e longas sobre o filme ou de dar detalhes intrincados sobre algumas personagens, mas uma certeza que tenho é a de que quero rever todos os filmes em breve, porque sei que me escaparam imensos detalhes importantes da história. Dou por mim entusiasmada sempre que alguém menciona a saga e já me sinto parte deste universo. E acho que é mesmo isso. É uma emoção que transcende o filme e junta uma comunidade de fãs em torno de algo gigante. Mal posso esperar para ver The Last Jedi e rever a saga com a minha camisola do lado negro da força.

FAMÍLIA | A tradição de montar a Árvore de Natal



Sendo que o Natal é a minha época favorita do ano, não posso evitar pensar em tudo o que me fascina, agora que falta tão pouco para chegar: as ruas cheias e iluminadas, as montras decoradas, as músicas encantadas, as famílias unidas, os doces da minha avó, o cheiro a canela dos sonhos e rabanadas, a família reunida em torno da mesa, e a Árvore de Natal.

O 1º de Dezembro é, frequentemente, o dia escolhido para montar a Árvore de Natal cá em casa. E na impossibilidade de ser neste dia, é proibido passar do primeiro fim de semana do mês, desde que estejamos todos juntos. É a nossa tradição e é uma das que mais gosto de fazer em família. É o primeiro dia de magia e, ainda que a casa não fique a rebentar pelas costuras, cheia de luzes e decorações natalícias, gostamos de lhe dar um alegrete e não nos coibimos de acrescentar mais umas estrelas, fitas e velas, ou mesmo um Pai Natal na varanda.

Não fugimos muito ao tradicional: Gostamos do habitual pinheiro verde na sala, decorado com motivos dourados ou encarnados, a estrela no topo e o presépio iluminado. Mas gostamos também que esta decoração tenha o nosso cunho pessoal e, por isso, não é de estranhar encontrar bom-bons de chocolate pendurados nos ramos ou um presépio em miniatura, feito de cápsulas de café. Fazemos sempre questão de partilhar este momento, em família, como sempre acontece desde que me lembro, e no fim admirar o trabalho feito, orgulhosos. 

Para mim, um dos momentos mais especiais desta fase de vestir a casa para o Natal, é a Árvore surpresa do pai. É o seu projecto secreto. Durante algumas tardes, fecha-se na garagem, com a sua música dos Supertramp ou dos Queen e dá largas à imaginação. Gosto de o observar a fazer planos - a única etapa que partilha connosco -, de lápis na mão e testa franzida. O produto final é sempre o mesmo: uma árvore de natal personalizada para colocar na varanda. Mas a surpresa está na forma que toma e nos materiais de que é feita. Todos os anos é especial, não só por ser completamente feita de raiz pelo meu pai, mas porque é sempre diferente e original. Lembro-me de uma, há cerca de dois anos, feita de CDs riscados e em desuso, que tínhamos cá por casa. As diferentes tonalidades do verso dos CD's fez com que a parede reflectisse várias luzes, o que deu um efeito mais bonito e inesperado. Mas seja qual for o material utilizado, com mais ou menos neve artificial, o toque final é a iluminação. A árvore, toda iluminada por lâmpadas de várias cores, dá vida à nossa varanda, de tal forma que é a primeira coisa que avistamos à entrada da rua. 

Sempre gostámos de viver esta época festiva de forma completa, cumprindo tradições, pensando em presentes especiais, embrulhados com muita ternura e pensados para surpreender e aquecer o coração de quem recebe. Não somos uma família grande, mas apesar disso o nosso Natal é cheio - de sorrisos e gargalhadas, amor e partilha de histórias de natais passados e recordações de quem já não está. E este não será diferente.