Já estou de volta a casa depois de cinco belos dias de campismo. Os planos alteraram-se e ficamos sem uma semana para aproveitar, tudo pelo percalço do carro, de que vos falei na publicação anterior. Este pequeno contratempo fez com que a viagem para o Gerês ficasse para outra altura. Com apenas uma semana preferimos ir para mais perto e aproveitar bem todos os dias que nos restavam. Foi diferente do esperado, mas nem por isso menos bom. Foram dias muito bem passados, entre mergulhos na piscina e passeios em família. 

É terrível quando as férias têm de ser adiadas por um problema no carro. Estamos em constante ansiedade, desde segunda-feira, à espera que nos dêem boas noticias para seguirmos viagem. Mas só têm chegado noticias menos agradáveis. Temos as malas feitas, a roulote pronta a atrelar e estamos cheios de vontade de respirar o ar puro do Gerês e explorarmos as suas muitas cascatas e lagoas. Mas está difícil.

Só o título da publicação deixa-me de mãos a tremer. A aproximação desta nova etapa no meu percurso académico provoca-me sensações ambíguas. Por um lado tenho imensa vontade de começar o estágio curricular, de finalmente colocar em prática o que tenho aprendido ao longo destes quatro anos e de aprender a sério! Por outro lado, sinto-me extremamente nervosa. Sei que irei enfrentar uma dura realidade e temo não estar à altura do desafio. Irei deparar-me com casos difíceis e que me irão, certamente, chocar. Mas espero, com o tempo e a prática, aprender a lidar com essas situações e conseguir ajudar quem precisa. Apesar de receosa, estou entusiasmada. Será finalmente a altura de aprender realmente e de colocar em prática o pouco que sei. Apesar de tanto estudo, ao longo destes anos, acho que só vou aprender verdadeiramente com o estágio. Essa sim, será a minha verdadeira prova!