Ansiosa por me arrepiar com este filme.

Harry Potter nunca me desiludiu e nem com mil leituras me irá cansar. É uma saga intemporal e com uma qualidade como ainda não consegui encontrar em nenhuma outra. Tenho o primeiro livro desde que me conheço como gente e desde então coleccionei todos os outros que havia para coleccionar. Sete livros que guardarei religiosamente na estante e é ponto assente que passarei este gosto para os meus filhos e netos.

Saber que o inicio do meu estágio curricular está cada vez mais perto, deixa-me muito ansiosa. Quero muito ingressar nesta nova aventura, aprender e crescer com esta experiência, mas temo não estar à altura do desafio. No início da próxima semana vou apresentar-me no hospital em que fiquei colocada e começar uma etapa completamente diferente. 

Há dois dias fui, pela primeira vez, ao festival das cores mais famoso do mundo - o Happy Holi. No ano passado não tinha conseguido ir e este ano não queria perder a oportunidade. O preço que paguei, 18€, não foi o mais convidativo, mas queria aproveitar para me divertir e fazer o valor gasto valer a pena. A única experiência parecida com esta, a que tinha ido foi a The Color Run, em Lisboa. Digamos que o Happy Holi é uma mistura entre a The Color Run e um dia de Semana Académica de Lisboa. A diferença é que não há corrida e a faixa etária é bastante inferior ao que se encontra na SAL. Posso dizer que este último pormenor foi o que me deixou mais surpreendida e também desiludida. Quando entrámos no recinto, parecia que tínhamos chegado a uma concentração de alunos do terceiro ciclo. Acho mesmo que a média de idades rondava os 15 anos. Vi mais calções/cuecas e crop-tops do que imaginava. Tirando isso foi e a chuva foi uma experiência divertida. As explosões de cor foram, sem dúvida, a maior atractividade e conjugadas com a boa música só tornaram o festival numa excelente forma de terminar as férias. 

Gosto de estudar. É verdade. Não me parece que seja motivo de vergonha dizê-lo. Gosto mesmo. Gosto de aprender sempre algo novo, gosto de fazer pesquisas e a cada leitura descobrir ou perceber algo diferente. É isso que nos enriquece - o conhecimento. E o melhor de tudo é que nunca terá um fim. Quanto mais soubermos, mais ainda temos para saber. 

Por esta altura, há 4 anos atrás, estava em grande ansiedade para saber o meu futuro universitário. Neste momento a ansiedade deve-se à espera para saber qual o local onde vou estagiar e para quando o início desta nova e desafiante etapa.

E de repente estamos em Setembro. Este mês deixa-me sempre nostálgica por estar associado ao regresso às aulas, ao cheirinho a livros novos e ao reencontro com os amigos. Confesso que nos últimos anos tenho sentido saudades da romaria ao centro comercial para comprar todo o material necessário. Adorava a indecisão na escolha da mochila e cadernos, dossiers e canetas. Ficava sempre entusiasmada por arrumar e usar todo o material novo. Agora é diferente. Basta-me uma agenda, um caderno e uma caneta e estou pronta para a loucura do dia-a-dia. 

Já estou de volta a casa depois de cinco belos dias de campismo. Os planos alteraram-se e ficamos sem uma semana para aproveitar, tudo pelo percalço do carro, de que vos falei na publicação anterior. Este pequeno contratempo fez com que a viagem para o Gerês ficasse para outra altura. Com apenas uma semana preferimos ir para mais perto e aproveitar bem todos os dias que nos restavam. Foi diferente do esperado, mas nem por isso menos bom. Foram dias muito bem passados, entre mergulhos na piscina e passeios em família. 

É terrível quando as férias têm de ser adiadas por um problema no carro. Estamos em constante ansiedade, desde segunda-feira, à espera que nos dêem boas noticias para seguirmos viagem. Mas só têm chegado noticias menos agradáveis. Temos as malas feitas, a roulote pronta a atrelar e estamos cheios de vontade de respirar o ar puro do Gerês e explorarmos as suas muitas cascatas e lagoas. Mas está difícil.

Só o título da publicação deixa-me de mãos a tremer. A aproximação desta nova etapa no meu percurso académico provoca-me sensações ambíguas. Por um lado tenho imensa vontade de começar o estágio curricular, de finalmente colocar em prática o que tenho aprendido ao longo destes quatro anos e de aprender a sério! Por outro lado, sinto-me extremamente nervosa. Sei que irei enfrentar uma dura realidade e temo não estar à altura do desafio. Irei deparar-me com casos difíceis e que me irão, certamente, chocar. Mas espero, com o tempo e a prática, aprender a lidar com essas situações e conseguir ajudar quem precisa. Apesar de receosa, estou entusiasmada. Será finalmente a altura de aprender realmente e de colocar em prática o pouco que sei. Apesar de tanto estudo, ao longo destes anos, acho que só vou aprender verdadeiramente com o estágio. Essa sim, será a minha verdadeira prova!

Tenho uma relação amor/ódio com os selfie sticks. Apesar de não ter nenhum percebo que dão jeito, no entanto continuo sem achar piada quando as pessoas teimam em fazê-los aparecer nas fotografias e confesso que me sinto uma totó quando uma amiga me pede para tirar as fotografias com aquilo. Há situações e cenários que merecem um selfie stick, há outras que nem por isso. São raras as selfies que tiro, mas mesmo assim prefiro a forma "tradicional".

Já posso sair do casulo, já posso respirar de alívio e já posso dizer que estou, oficialmente, de férias!

Na passada semana conclui o primeiro ano do mestrado e com isso terminaram as aulas, os testes e as avaliações convencionais. Terminou a parte fácil (ainda que bastante difícil). Em Setembro começo a verdadeira e derradeira prova. Vou dar inicio a uma nova etapa, o segundo ano, destinado ao estágio e à tese de mestrado. Será uma fase completamente nova, repleta de desafios. Sinto-me entusiasmada, mas ao mesmo tempo bastante receosa. Será uma dura prova e bastante trabalhosa. Só espero estar à altura do desafio. Até lá, terei tempo para relaxar, aproveitar o bom tempo e as férias que, a partir do próximo ano, serão cada vez mas curtas.  

Para todos os efeitos, as minhas aulas terminaram na passada sexta-feira à meia noite, mais precisamente. Mas ainda tenho dois trabalhos para entregar esta semana e depois disso ainda não posso dizer que estou de férias.Pela primeira vez, em 4 anos de ensino superior, deixei uma disciplina para trás, por opção. O meu mestrado conta com 7 unidades curriculares por semestre e apesar de saber que as conseguia fazer todas, preferi deixar uma para fazer em exame. Pensei muito antes de tomar essa decisão. Não me agradava ir a exame a nenhuma disciplina e, tendo feito toda a licenciatura sem exames, queria manter o mesmo registo. Mas a verdade é que sei que, mais importante do que fazer tudo, importa fazer bem. E a minha decisão foi nesse sentido. Apesar de só terminar oficialmente o semestre dia 15 de Julho (data do exame), desta forma consegui dedicar-me melhor a todas as outras 6 unidades curriculares, que mais pareceram 12! Tirei excelentes resultados e não podia estar mais orgulhosa. Agora resta-me estudar bem para o derradeiro exame e aproveitar o verão. 

Hoje comecei o dia cedo com 3 aulas no ginásio, que hoje, para dar as boas vindas ao verão, foram ao ar livre. Foram duas horas intensas em que queimei muitas calorias, certamente. A juntar a todo o esforço físico, esteve um calor digno de Verão, mas apesar de tudo foi um excelente treino. 

Sei que estou a fazer alguma coisa bem quando me esqueço de estudar metade da matéria para o cadeirão do semestre e, mesmo assim, tiro um 15!

O meu fim de semana de Santo António não podia ter terminado da melhor forma. Ontem tive a oportunidade de assistir a um concerto, ao vivo, do Diogo Piçarra. Desde o Ídolos que o acompanho nas redes sociais e sempre admirei o seu talento. Ontem, pela primeira vez, tive o prazer de confirmar que é realmente talentoso. Canta (e encanta) extremamente bem ao vivo e tem uma presença fantástica em palco. A cereja no topo do bolo foi ter conseguido tirar uma fotografia com ele, no final do concerto (!!!). É, não só um artista fantástico, como muito simpático e atencioso com as dezenas de fãs à espera por uns minutos com ele. Foi um concerto para recordar e será, certamente, o primeiro de muitos. 

Nada melhor do que uma noite de Santos Populares para terminar uma semana infernal na faculdade, em beleza!

Quinta-feira foi um dia diferente, dedicado a ajudar quem mais precisa. Fiz voluntariado num campeonato de equitação para crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem e perturbação do espectro do autismo. Foi um dia especial, em que pude conhecer a realidade destas crianças e jovens que, apesar das suas dificuldades, são doces, gentis, cheias de garra e sempre de sorriso na cara. Foi bom poder fazer algo diferente do habitual e dentro da área e população com que irei, futuramente, trabalhar. A cereja no topo do bolo foi ter tido a oportunidade de andar a cavalo, pela primeira vez. Estava com receio, no inicio, mas sem razão. Adorei a experiência.

Não tem sido uma altura fácil, com a faculdade a ocupar-me grande parte do tempo. Ando tão cansada que sinto que já não estou a ter o mesmo rendimento nas aulas. A recta final é mesmo a pior e, com o cansaço, a vontade para estudar é cada vez menor. Tenho descuidado um pouco o blogue, pela falta de tempo e há séculos que não visito os vossos blogues, nem respondo aos comentários, que se têm acumulado. Acho que será assim até meio do mês de Junho. Até lá andarei metida num casulo de apontamentos e trabalhos. 

Sou completamente, absolutamente, totalmente anti spoilers! Sou anti-tudo-o-que-envolva-saber-pormenores-de-um-episódio-filme-livro-etc-antes-de-o-ver/ler. Odeio! Estraga a magia, estraga a surpresa. É terrível. Sou o tipo de pessoa - muito ao jeito do Sheldon Cooper - que nem gosta que comentem se determinado episódio de série, filme ou livro foi bom ou mau. N-a-d-a. Não me digam simplesmente nada. Mesmo que seja mau, triste, que todas as personagens morram ou o meu casal de eleição não fique junto, não quero saber nada. Prefiro saber das coisas no momento, livre de informações e influencias de outras opiniões. Sou esquisita, eu sei, mas juro que sou mais feliz assim. 

Desde o momento em que comecei a ver The Vampire Diaries que não consegui desapegar-me desta série. Não é a que vejo há mais tempo, mas sim a que me prendeu durante mais tempo. Esteja atolada de trabalho, ou a morrer de cansaço, todas as semanas há um dia sagrado para assistir a mais um episódio. É uma série que, num mesmo episódio, é capaz de me transmitir várias emoções. Tanto estou a sorrir, como a verter uma lágrima e, no fim de cada episódio posso sempre contar com um desfecho mais inesperado, que deixa tudo em aberto e em expectativa para o seguinte. É fantástica e plena em emoções, deixando-me muitas vezes de coração apertado ou mesmo desfeito. Acho que quem não vê e nunca viu não percebe este entusiasmo e torce o nariz assim que ouve a palavra "Vampiros", como se de peste se tratasse. 

Gosto sempre mais das temporadas iniciais das séries e esta não é excepção. Mas no geral tenho gostado da sua evolução, tirando algumas tramas de uma ou outra temporada. No entanto neste momento sinto que a série não durará muito mais. Infelizmente a actriz principal vai sair da série no fim da temporada actual (que terminou ontem) e não imagino como poderá desenrolar-se a história a partir daqui. É verdade que há mais personagens e histórias que valem a pena ser desenvolvidas, mas quer se queira quer não, a personagem que sairá era o centro de tudo. Por isso, para mim, este será como um final antecipado da série. Pode ser que me surpreenda, mas é a minha sensação. 

Por isso, estou em pulgas - mais do que é costume - para ver o último episódio e estou preparada para verter um oceano, nada pacifico, de lágrimas. Até domingo será impossível ver, mas não passa deste fim de semana. Por isso, até lá, vou entrar numa spoiler free zone e evitar tudo o que seja rede social que me estrague a surpresa do último episódio. Ajudem-me e não comentem nada do que aconteceu, caso já tenham visto. 

Fico sempre entusiasmada com a época das festas académicas. Adoro o convívio e é sempre bom para reencontrar amigos e descontrair do stress das aulas. Tendo aulas à noite, é complicado conciliar com saídas durante a semana. Qualquer aula perdida não é fácil de recuperar e, por isso, tento não faltar. Por isso planeei ir à Semana Académica de Lisboa apenas no próximo sábado, coisa que me deixou desanimada porque teria de faltar à Monumental Serenata, na Cidade Universitária que é, basicamente, o evento de abertura da Semana Académica. Tinha uma tutoria importantíssima de um trabalho e uma frequência no dia seguinte. Posto isto, coloquei logo de parte a hipótese de tirar o meu traje do armário e assistir às Serenatas. No entanto, domingo à noite a minha consciência apertou comigo e fez-me pensar que se não aproveitar agora os eventos académicos, não terei muito mais anos para o fazer. Sou aquela pessoa que coloca sempre a faculdade à frente do divertimento e acabo por não aproveitar nada. Mas pensei melhor e, felizmente, cheguei à conclusão de que não é um dia que vai deitar por terra todo o trabalho que tenho feito. Preciso de me divertir e aproveitar o que a vida académica tem para me dar, enquanto é tempo. Assim fiz, o traje saiu do armário e aproveitei uma bela noite de serenatas em excelente companhia.

We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Our hearts were never broken
And time's forever frozen still

So you can keep me inside the pocket
Of your ripped jeans
Holding me close until our eyes meet
You won't ever be alone
Wait for me to come home

Oh you can fit me
Inside the necklace you got
When you were sixteen
Next to your heartbeat where I should be
Keep it deep within your soul

Ed Sheeran, Photograph

Não chegam as palavras para descrever o que é para mim a minha mãe. Mas não é preciso um dia para me lembrar ou reconhecer que ela é importante. Todos os dias são dias em que agradeço ter não só uma mãe, mas uns pais que são o meu mundo e, pelos quais, faria tudo, tudo. Tenho dificuldade em expressar o que sinto, por isso escrevo mais do que falo. Mas eles sabem. Eles sabem que lhes agradeço toda a educação e todo o amor e carinho, que foi muito, mas que nem com 50 anos o dispensarei. Agradeço toda a liberdade e todas as regras. Cresci e aprendi a ser quem sou com eles. E só espero que quando for a minha vez de educar, seja tão boa quanto eles foram comigo. 

Finalmente tenho cinco minutos livres para poder respirar e afastar a cabeça dos livros. Têm sido umas semanas complicadas, mas o ponto positivo é que já estão feitos uma frequência e entregues dois trabalhos semestrais. Este semestre optei por escolher as primeiras datas para entrega. Significa mais trabalho desde cedo, mas pelo menos não fico sobrecarregada com todos os trabalhos para a mesma altura. Assim vou tendo mais tempo para terminar os restantes, sem esquecer o estudo para as restantes frequências. Não está a ser um semestre fácil, mas espero que seja produtivo e com bons resultados. 

A nova campanha da Super Bock deixou-me com um "brilhozinho" nos olhos. Sou uma sentimental no que toca as estas coisas, mas a verdade é que a campanha está muito bem conseguida e foca o essencial. Toca nos pontos chave que nos levam a pensar que devemos valorizar mais quem temos ao nosso lado e preservar ao máximo as amizades. Mesmo quando achamos que não temos tempo para nada, há sempre tempo para aquele café, ou pelo menos para 5 minutos de conversa parva. Há sempre tempo, TEM de haver sempre tempo para a amizade. 

Neste momento, fim-de-semana, para mim é sinónimo de aproveitar bem todas as horas para adiantar trabalho para as semanas que se seguem. Nestes dois dias sinto que corro contra o tempo para conseguir fazer tudo o que tenho pendente. Tenho a tarde e a noite livres de aulas e, por isso, tenho mais horas para poder fazer o que é preciso. O facto de ter mais horas livres faz com que também consiga descansar (q.b.) e tenha um tempinho para responder aos vossos comentários e para compor uma publicação nova. Mas escrevo-vos isto a uma "velocidade furiosa", enquanto penso nas mil-e-uma coisas que me faltam fazer, nos e-mails para enviar, nos relatórios para adiantar e nos apontamentos para terminar. Desejo-vos um excelente fim de semana. Aproveitem o sol!

Cada vez tenho mais vontade de terminar o meu percurso académico. É um sentimento um tanto ou quanto ambíguo. Por um lado quero terminar porque estou verdadeiramente cansada de estudar, mas por outro tenho receio do fim, porque significa que vou desprender-me um pouco da faculdade e da segurança que traz. O estudo nunca vai parar, verdade seja dita. A área da saúde, no meu caso da saúde mental e mais concretamente a área das Neurociências, está em constante evolução e mudança. O cérebro é um mistério e o que se sabe é uma ínfima parte do que seria desejado. Estou entusiasmada com essa descoberta e em poder ajudar quem precisa, com os meus conhecimentos. Porém o cansaço está presente e sinto a falta de aplicar tudo o que já aprendi - apesar de ter a sensação de saber muito pouco. Falta-me o passo seguinte, ir para o campo, observar e praticar. Só aí aprenderei de verdade. Os livros ajudam, mas não são tudo. 

Sou grande fã da saga Divergente. Muito antes deste boom, já tinha lido os três livros e esperava pelo último. Por isso adorei saber que os livros iam passar para o grande ecrã e não podia estar mais entusiasmada por ver a adaptação para o cinema. Vi o primeiro filme assim que saiu e gostei muito. Apesar de faltarem certos pormenores e personagens, achei o filme fantástico e revi-o várias vezes. Contudo não posso dizer o mesmo do segundo. Na semana que passou pude, finalmente, ir ver o Insurgente ao cinema. Estava entusiasmada e com grande expectativa, no entanto não achei que o filme estivesse fantástico. Gostei, mas não tanto como o primeiro. Quanto aos efeitos especiais, nada a apontar. Espetaculares! Achei apenas que apostaram demasiado nas cenas de acção e menos nas personagens e na ligação das mesmas. Algumas das minhas cenas preferidas no livro não tiveram tanta importância no filme e o par principal teve muito pouco destaque. Faltou a química e a emoção que o livro deu. Sei que é difícil transmitir, num filme, todas as emoções contidas nas páginas de um livro, mas penso que se tiveram orçamento para tantos fabulosos efeitos especiais, também arranjavam tempo para mais ligação entre as personagens e melhores diálogos. No entanto continuo a amar a saga e já estou expectante para ver a primeira parte do último filme, que só sai para o ano. 

Vejo cada vez mais pessoas a aderir à moda das corridas e do exercício físico em geral. Saem para correr e partilham as suas conquistas no Facebook. Chegam do ginásio e publicam uma fotografia dos resultados no Instagram. Todas as refeições são descritas ao detalhe nas redes sociais e quanto mais coloridas forem, melhor. Está na moda comer bem e praticar exercício. Está na moda ser saudável e ter um estílo de vida activo. Volta e meia surgem novas modas e esta é uma excelente moda. Que todas fossem como esta! Se contribui para sairmos mais à rua e fazermos mais caminhadas ou corridas, óptimo! Se serve para termos a determinação de trocar o hambúrguer pela salada e se resulta em tornármo-nos mais saudáveis e colocarmos de parte o sedentarismo, então que sejamos todos iguais e que sigamos todos esta moda.

O resumo destas mini-férias de Páscoa foi uma alimentação menos cuidada, muito chocolate e pouco exercício físico. Armei-me em preguiçosa e baldei-me ao ginásio. Resultado: Sinto-me como se andasse a comer por 3 e não fizesse exercício há meses. Hoje retomo os bons hábitos!

O Vítor era o meu favorito à victória, mas também achei justo ter ganho a Liliana. Mais uma vez achei o programa fantástico e gostava muito que, para o ano, houvesse mais uma edição de Achas Que Sabes Dançar. 

Depois de um dia dedicado a adiantar dois trabalhos e a corrigir uma bateria de testes, a noite está reservada para uma sessão de cinema, com o grupo do costume. Se há coisa que gosto de fazer é ir ao cinema. Os filmes têm outro impacto e há certos filmes que não gosto de perder no grande ecrã. Não vou com tanta regularidade quanto gostaria, mas sempre que posso, aproveito. 

Nunca pensei que o meu blogue durasse tanto tempo. Confesso. Quando comecei este projecto, o conceito que tinha para este espaço era diferente do que está hoje em vigor. Comecei com escrita criativa, verídica ou fictícia. Intercalava essas publicações com citações das minhas séries, filmes, livros ou personalidades de eleição e com o tempo fui introduzindo momentos do meu dia-a-dia. As revisões de livros e filmes também foram ganhando lugar. Contudo descurei um pouco a escrita criativa, por falta de tempo. Neste momento o blogue é mais para partilha dos meus dias e quando tenho tempo volto a debruçar-me nas histórias. 

Estou satisfeita com este formato. Desta forma escrevo com mais frequência (ainda que não tanta quanto gostaria) e sinto que estou mais próxima de vocês, de certa forma. Estou feliz por estes 5 anos de publicações. Já partilhei muito e irei, com certeza, partilhar muito mais. 

Este semestre a minha Faculdade decidiu presentear os alunos com apenas 2 dias de "férias" da Páscoa. Seremos o único curso, em toda a Universidade, a deambular pelos corredores e salas durante a próxima semana. Apesar de ser pouco, pelo menos é alguma coisa e, parecendo que não, dois dias sem ir à faculdade ajudam para adiantar a quantidade de coisas que tenho para fazer. Serão dias muito bem aproveitados, garanto. 

Estar de férias significava ter ideias para mil e uma publicações e, acima de tudo, ter tempo para as escrever. Agora que começou mais um semestre vejo que a minha presença no blogue será mais reduzida. Ter um horário tarde/noite deixa-me mais cansada e com menos tempo para o trabalho em casa. Por isso, todo o tempo livre é dedicado à faculdade. Não quero deixar trabalho atrasado e todo o tempo parece pouco. 

A chuva hoje está de volta para condizer com o meu dia, que será bem cinzento. Não começo o semestre da melhor forma e fiquei mais desanimada que nunca. Só mesmo um almoço de amigas para afastar estas nuvens cinzentas, ainda que só por umas horas...

Com o passar dos anos há amizades que se vão solidificando e outras nem por isso. É com o passar do tempo que temos a certeza de que um amigo é verdadeiramente um amigo e não um alguém passageiro, que só serve para nos ensinar o que não é a amizade. Hoje, com 21 anos, sei que não preciso de estar, nem falar todos os dias com determinadas pessoas, para saber que estarão sempre lá para quando precisar, e vice-versa. A solidez atinge-se quando se passam semanas após uma última conversa e é como se tivessem passado apenas dias. Tudo permanece igual, sem estranheza. Apenas compreensão, palavras sinceras e ombros amigos. Há gargalhadas e conselhos e o desejo de que o próximo encontro seja para mais breve. Tenho sorte nas amizades que tenho. São poucas, mas sólidas e valem, sem dúvida, por muitas. 

Que belo fim de semana a fazer lembrar o verão. Depois de um sábado de comemoração do aniversário da minha mãe, nada melhor do que um domingo a aproveitar o sol e o calor. Não há melhor forma de carregar baterias para começar uma semana de aulas. 

Bastou um dia de regresso à faculdade para a ansiedade se instalar. Acho que mais do que saber que será um semestre duro, o que me deixou com esta sensação desagradável foi o reencontro com algumas pessoas. Nunca tive grandes problemas com colegas de turma, mas alguma vez teria de acontecer. E é o saber que serão mais 3 meses a ter de conviver com determinadas pessoas, que o meu entusiasmo pelo novo semestre se dissipa e regressa a ansiedade. 

Bati com o carro quando ainda não tinha 1 mês de carta. Não foi uma batida grande, o meu carro nem precisou de arranjo. Mas deu para o susto. Ainda estava muito tenrinha e pouco habituada às vicissitudes do trânsito. Foi um grande alerta. Hoje, com 1 ano de carta, considero-me uma boa condutora. É verdade que fiquei com alguns receios, mas isso serviu para me tornar mais cautelosa na estrada e sempre atenta. Todo o cuidado é pouco, quando estamos ao volante. 

Hoje em dia noto que escrevo mais publicações no blogue, do que em qualquer outra altura, desde que o criei. O facto de se ter tornado um espaço de partilha dos meus dias, desabafos e aventuras só veio facilitar esta frequência de publicações e não poderia estar mais satisfeita. Estava na altura de uma mudança. 

Que bom que é chegar à página de aluno para ver o horário do novo semestre e reparar que tenho um dia livre... e à sexta-feira! A carga horária - que era imensa - foi reduzida e fiquei sem as longas aulas de quatro horas, que se tornavam um suplicio e pouco produtivas. Afinal há pontos positivos em ter um horário nocturno e sete unidades curriculares. Só espero que este seja definitivo e que não haja mudanças de última hora. 

Tinha saudades destes dias solarengos e quentinhos. Já chega do frio de rachar, de tanta roupa vestida e das mãos e pés gelados. Que a primavera chegue rápido e com ela traga alegria, o cheiro das flores e os pássaros a cantar de manhã. Tenho saudades do cheiro a sol na pele, dos pés descalços e dos ombros destapados. 

Esta é a minha última semana de férias antes do início do segundo semestre. Tive um mês inteiro tranquilo e sem pensar na faculdade. Consegui descansar, passeei, fotografei, aproveitei alguns dias de sol, coloquei algumas séries em dia e vi muitos filmes. Agora tenho estado a preparar-me para mais um semestre de muito trabalho no mestrado. Já sei o que me espera e, por isso, resta-me aproveitar os últimos cartuchos das férias. 

Pelas estatísticas, prevejo pelo menos mais meio ano de teimosia e moveis roídos. Pelo menos! Até lá, haja paciência.

Não quero tornar-me numa pessoa amargurada e insatisfeita com a vida. Não quero chegar a metade da minha vida e reparar que não fiz nada que me orgulhasse. Quero poder olhar para trás e sorrir com o percurso que fiz. Quero pensar que aproveitei bem tudo o que tinha para aproveitar, na altura certa. Não quero desperdiçar tempo com rancores, pensamentos ruminantes e preocupações que não levam a lado nenhum. Quero viver de forma descontraída, sem ressentimentos. Quero ser feliz.