NATAL | 3


Para mim o Natal durava mais uns dias. Não pelos presentes, mas por todo o espírito que se sente. O meu Natal é sempre em família e, apesar de estarmos sempre juntos, nesta altura sinto que estamos ainda mais. Adoro a mesa recheada e gosto de acordar de manhã e sentir o cheiro a açúcar e canela dos sonhos e rabanadas que a minha avó faz. Nesta altura comemos na sala, porque há mais espaço. Temos o costume, que adoro, de colocar músicas de Natal, para criar ambiente e ficamos sempre à conversa. No fim da noite vemos filmes, todos juntos. Não me canso desta época. Sinto que passa muito rápido, mas aproveitamos sempre da melhor forma, em família. 

FACULDADE | 30


No início das mini "férias" de Natal concedi a mim própria uma pausa, no fim de semana do meu aniversário e no dia de natal, para poder descansar e não estudar. Tirando esses 3 dias, estive e estarei dedicada à faculdade (claro). O fim do semestre está aí e trabalho não me falta. Tenho um monte de artigos para ler, apontamentos e trabalhos para terminar. Janeiro vai ser o mês do terror. Acreditem. Desde dia 5 até ao penúltimo dia, não vou conseguir ter descanso, com defesas e entregas de trabalhos e relatórios. Nos últimos 15 dias tenho as frequências finais. É sair de uma e entrar noutra. Estou com medo, porque é muuuita coisa de uma vez e tenho matéria de um semestre inteiro para estudar, para cada uma das 7 frequências. Queria começar o primeiro ano de mestrado com uma boa média, mas com tanta coisa de uma só vez torna-se mais complicado.
May the odds be in my favor!

NATAL | 2


O Natal é capaz de ser a minha época preferida do ano. Gosto das luzes, das ruas iluminadas, da árvore de natal, do cheiro a filhoses e sonhos. Gosto do bolo rei, do bacalhau com broa na consoada e do borrego no forno com batatas feito pela minha avó, no dia de Natal. 
É um natal menos feliz desde o falecimento do meu avô, mas sabemos que está sempre connosco e é sempre recordado com um enorme sorriso. A parte do Natal que mais apreciava era quando nos sentávamos à mesa para comer tudo o que já descrevi. Lembro-me que costumava ajudar a minha avó com os doces e que estava constantemente a perguntar, em jeito de brincadeira, "é agora que abrimos os presentes?", tal como uma criança, sabendo que só o faríamos à meia noite. Gosto sempre de recordar esta faceta brincalhona dele, até porque era o seu estado normal. Mesmo muito doente, tinha sempre uma piada ou cantigas para nos divertir. É isso que recordo e recordarei sempre. 
Feliz Natal para todos!

Birthday girl


Ontem foi o meu aniversário. Completei 21 anos, no dia 21. O primeiro dia de Inverno e o dia mais pequeno do ano. 
Até dois dias antes ainda não tinha pensado no que fazer para comemorar o dia. Nunca tenho ideias e acabo sempre por comemorar da mesma forma. Não faço uma festa de arromba, nem nada que se pareça. Foi simples, mas bem passado. Almocei com a família e depois fomos dar um passeio para aproveitar o dia, que estava lindo. A noite foi reservada para um jantar com amigos. 

NATAL | 1


Estamos a menos de uma semana do Natal, a minha época preferida do ano, e ainda não comprei um único presente! Por causa da quantidade de trabalho na faculdade, fico sem tempo para mais nada. Sinto que ainda não entrei no espirito natalicio, porque ainda não consegui parar para descontrair e apreciar a época. 
A partir de hoje será possível, visto que começam hoje as minhas mini-férias, antes do derradeiro fim do semestre. Por isso terei tempo para descansar (um pouco), colocar a matéria em dia, terminar trabalhos e estudar. Mas, acima de tudo, irei desfrutar do natal, do tempo em família e amigos. E... comprar presentes! 

FACULDADE | 29


Quando terminei a minha licenciatura estava farta de fazer trabalhos em grupo. Tive algumas más experiências e, por isso, disse para mim mesma que no mestrado optaria por fazer trabalhos individuais. Ainda por cima, as pessoas com quem gostava de trabalhar, durante a licenciatura, escolheram um mestrado diferente, o que reforçou a minha ideia de trabalhar sozinha.
No entanto, no inicio do mestrado uma colega perguntou se queria ficar com ela e eu, parva, não consegui dizer que não. Tinha sido da minha turma durante a licenciatura e, apesar de nunca termos sido próximas, achava que era de confiança e boa pessoa. Recentemente descobri que era o oposto. Não gostei do que soube em relação a ela e revelou ser o tipo de pessoa que tento manter afastada. 
Ainda me custa lidar com a situação, principalmente tendo de trabalhar com ela, quando a minha vontade é não lhe dirigir a palavra. Tudo isto faz com que, muitas vezes, nem vontade tenha de ir às aulas. Mas tenho de saber lidar com isto e não deixar que este tipo de coisas afecte, de forma negativa, o meu trabalho. 


"People, I have discovered, are layers and layers of secrets. You believe you know them, that you understand them, but their motives are always hidden from you, buried in their own hearts. You will neves know them, but sometimes you decide to trust them."

Insurgent (Divergent trilogy)


Que bem que soube o feriado. Saí um pouco para tomar um café, mas o resto do dia foi dedicado à faculdade. Não é que o tenha aproveitado da forma que mais queria, mas soube bem ter mais um dia acrescentado ao fim de semana, para adiantar trabalhos e apontamentos, sem ter de ir às aulas. Na fase em que estou, qualquer tempo a mais é bem vindo. As semanas que se seguem serão recheadas de mais trabalho ainda. Por isso foi bom ter tempo para descansar e passar com a família. Precisava de fins de semana de três dias com mais frequência. 




"(...) no matter how much I missed you or how much pain I was in, I never would have erased everything we ever had! Even if I was drowning in grief, I'd rather hang on to every moment that I ever held you, or every laugh that I ever heard, every shred of happiness that we ever had. I would rather spend every moment in agony than erase the memory of you."

The Vampire Diaries


Estou cansada de estar sozinha. Todas as pessoas à minha volta encontram alguém, encontram a felicidade. Eu não. Estou estagnada. Sinto-me sozinha, sinto-me triste e sinto-me assim há muito tempo. Há tempo de mais...
Sinto falta de ter alguém do meu lado com quem partilhar o meu dia. Sinto falta da sensação das borboletas na barriga e de me sentir especial para alguém. Sinto falta de me sentir segura e de sentir que posso ser eu mesma, sem medos. Sinto falta das mãos dadas e do abraço de conforto, que não precisa de palavras. Sinto falta de amar e de me sentir amada.


Estou assoberbada com tanto para fazer e quem paga é a minha vida social... e o blogue. O trabalho na faculdade aumenta de dia para dia e parece que todo o tempo é pouco para fazer tudo o que é preciso. Já entreguei um trabalho e tenho outros quatro em andamento, sendo que dois deles são mais práticos e precisam de algumas horas no laboratório e a aplicar provas. É interessante, mas bastante trabalhoso. Para além dos trabalhos não posso descurar os apontamentos para as frequências finais que têm matéria que nunca mais acaba. Mas é mesmo assim. Quando me candidatei para este mestrado já sabia que não iria ser nada fácil e agora tenho a prova. Não posso parar até ao fim do semestre!

Já tenho saudades das viagens de comboio. De não me preocupar se vou apanhar transito ou se está a chover muito. Gostava de me preocupar apenas com o horário de partida. Podia ler um livro ou simplesmente fechar os olhos e encostar-me à janela. Gostava dessas viagens. Mesmo no tempo mais frio. Aliás, acho que eram essas as que preferia. Pela janela via o tempo cinzento e as ruas molhadas, mas dentro do comboio sentia-me protegida e era embalada pela velocidade. Tenho saudades, confesso. 


Não tenho dado noticias e tenho estado um pouco ausente. O mestrado tem roubado muito do meu tempo e, por isso, tem sido difícil vir até cá. No entanto queria partilhar convosco que tenho estado a gostar muito deste inicio de novo ciclo. Já está a ser muito exigente, com muita matéria e muitos trabalhos, mas muito interessante. Tenho alguns projectos em mente, um deles na área da investigação. Espero que seja possível levar as coisas para a frente, porque era uma forma de ganhar experiência na área.
Espero conseguir ir dando noticias com mais frequência do que tenho feito. Bons estudos!


Imaginava, na minha mente de criança, de ingenuidade, e parva, que o egoísmo e falsidade eram coisas de histórias. Imaginava que as pessoas nunca eram tão más quanto as faziam parecer. Achava que estava, de certo modo, imune a relacionar-me com pessoas com duas caras e uma mente onde a escuridão e os esquemas dominam. Achava isto porque sou uma parva e confio demais nas pessoas. 
Era tão mais fácil se cada pessoa tivesse um rótulo que descrevesse as suas verdadeiras intenções e... basicamente tudo o que lhe vai pela cabeça. Não tenho a capacidade de olhar para alguém e, com apenas dois dedos de conversa, perceber se é de confiança ou não. Posso não sentir empatia pela pessoa, mas não deixo que isso me crie suposições na cabeça, sobre como essa pessoa é. No entanto, o choque é inevitável quando de facto a pessoa é exactamente como a descreveram. 
Tenho de parar de imaginar cenários cor-de-rosa na minha cabeça e de acreditar que todos os sorrisos que me mostram são, de facto, sorrisos. 


"I wanna say thank you for giving me everything I always wanted. A love to consume me, and passion, and adventure. There's nothing more I could ever want than for it to last forever, but it can't. This is the last time I'm gonna see you. This is goodbye..."

The Vampire Diaries


Esta publicação no blogue da Tulipa Negra inspirou-me a escrever este texto sobre... a escrita. Sempre gostei bastante de escrever e sempre escrevi, tanto em papel como no computador. Criar o blogue foi o melhor que podia ter feito. Apesar de não publicar todos os dias, escrevo com alguma frequência. Mesmo que não seja um texto ou que seja apenas uma frase, gosto sempre de passar para o papel, ou para os rascunhos do blogue, para mais tarde dar continuação ao texto. Muitas vezes não tenho inspiração e reescrevo a mesma frase vezes sem conta, mas guardo sempre qualquer pedaço de texto, porque sei que irei dar continuação.  


O meu primeiro dia de aulas no mestrado será amanhã finalmente. Confesso que já tenho muita vontade de começar. Estou nervosa e ansiosa, mas entusiasmada. Vai ser um novo começo, um novo ciclo, uma nova rotina. Vou conhecer pessoas novas e reencontrar outras. Espero aprender muito e encontrar um bom grupo com que possa trabalhar, sem dramas e outras chatices. Estes dois anos que tenho pela frente serão muito importantes e, provavelmente, os últimos que passarei a estudar. Tenho que aproveitar bem.  


Vivo nesta ambiguidade entre pôr um sorriso na cara, tentando que a tristeza desapareça para que ninguém dê por ela e o ceder ao dia cinzento que me puxa para baixo. Tento ser mais forte e não ceder, mas há dias, como o de hoje, em que as nuvens estão mais carregadas e densas e não deixam passar qualquer raio de sol. Tenho uma imensidão de nuvens constantemente por cima de mim que teimam em pesar nas minhas costas. Sinto-me triste e sinto-me assim há demasiado tempo. 


Normalmente a minha inspiração para escrever textos vem dos livros que leio ou das séries e filmes que vejo. Umas vezes nada me inspira e noutras, parece que tudo é motivo para a imaginação fluir e conseguir escrever. Os cheiros, as flores, as manhãs frescas de primavera, os dias soalheiros ou cinzentos, as noites quentes, a chuva. Gosto de divagar e perder-me em pensamentos e passá-los para palavras. Gosto mais de escrever ao ar livre ou num sitio em que consiga ver o exterior. E gosto, principalmente, de escrever com música de fundo. 


Para muitos hoje recomeçou a rotina do regresso às aulas e para outros foi o inicio de uma nova etapa. No entanto eu ainda tenho mais uma semana de férias. O inicio das aulas do meu mestrado foi adiado uma semana, pelo menos, e por isso ainda tenho mais uns dias de preparação. Estou entusiasmada com o inicio do primeiro ano de mestrado e podia começar já hoje, mas será bom ter mais uma semana para descansar e para me habituar à condução na autoestrada. Estes dois anos que me esperam serão bastante desafiantes e duros, mas espero que sejam igualmente entusiasmantes e recompensadores. Boa sorte a todos os que começam hoje uma nova etapa e entrem com o pé direito!


Este ano terei uma rotina diferente. O meu mestrado é pós-laboral, por isso começo as aulas às 18h e termino por volta das 22h/24h. É um horário completamente diferente ao que tive na licenciatura, como tal requer algumas mudanças. Visto que saio tarde da faculdade, optei por não ir de transportes, mas sim de carro. O problema é que, desde que tenho a carta (há cerca de 10 meses) não voltei para a autoestrada e, confesso, tenho medo. Ontem fui, acompanhada pelos meus pais, para me habituar ao caminho de ida e volta. Ainda não me sinto confiante o suficiente para ir sozinha, mas espero que com mais uma ou duas idas a Lisboa, me sinta o suficiente à vontade para me aventurar sem ninguém ao meu lado...


É nesta altura que tenho saudades da correria ao material escolar. De comprar um caderno para cada disciplina, de escolher as cores e de ficar indecisa com a variedade. Tenho saudades de ter um estojo cheio de canetas de cor e das inúmeras possibilidades de combiná-las nas diferentes disciplinas. Agora as compras são diferentes e em menor número. Agora basta-me um simples caderno, uma caneta e um dossier para arquivar a papelada em casa. Em parte é bom porque não gasto praticamente dinheiro nenhum e também não tenho de andar carregada de livros e cadernos e não me perco dentro do estojo para encontrar uma caneta. No entanto tenho saudades desses tempos, da excitação inicial, da escolha, de tudo o que envolve o inicio das aulas. Agora o entusiasmo é diferente, mas nem por isso menor. Pelo contrário. Sinto-me entusiasmada por estudar aquilo que gosto e isso deixa-me muito contente. 


Este ano tenho lido imenso. Para além das leituras normais (e muitas) para a faculdade, têm sido muitos os livros que me têm passado pelas mãos. Adoro ler e é-me muito difícil entrar numa livraria e não trazer nenhum livro comigo. Gosto de ler nos transportes e gosto, principalmente, de ler ao ar livre. Seja na praia, numa esplanada ou deitada na relva. Só tenho pena de não ter um orçamento que me permita abusar muito, pois, caso contrário, trazia uns quantos de uma só vez.


Este último ano de faculdade não vai deixar saudades em relação a algumas pessoas. No inicio da licenciatura tinha um grupo de seis pessoas, com as quais passava mais tempo. Sempre nos demos bem, mas as diferenças de feitios e formas de pensar faziam com que, volta e meia, houvesse algumas tensões no grupo. Sempre me mantive à parte disso e tentava apaziguar certas situações, mas nem sempre foi possível. A partir de meio do ano passado as coisas começaram a mudar. Ficamos, literalmente, divididos pela metade, visto que três elementos começaram a afastar-se e eu fiquei do lado das duas pessoas com quem mais me identificava, mas nunca me afastando dos outros.
Resumindo, o afastamento foi notório. Já não falavam connosco como dantes e começámos a notar atitudes com as quais não concordávamos. Muita hipocrisia, falsidade e cinismo. Acho que o pior de tudo foi mesmo a falta de comunicação que se gerou daí. Se tivéssemos falado do que nos incomodava, as coisas poderiam ter sido diferentes. Mas isso não aconteceu...
Com tudo isto percebi que não me identifico com a outra metade que se afastou. São pessoas com as quais não tenho vontade de estar, nem de ter uma conversa, neste momento. Não sou de desistir de amizades e, raramente (mesmo muito raramente), me zango com um amigo. E se visse que valia a pena, lutava para que as coisas se resolvessem a bem. Mas a verdade é que já não os considero como amigos, mas sim colegas. É curioso como as coisas podem mudar tanto no espaço de 3 anos...


Estou, finalmente, matriculada no mestrado! Foi longa a espera. Muitos emails enviados, muitos telefonemas, mas finalmente consegui. Com isto aprendi que não voltarei a fazer uma candidatura e inscrição pela internet, pelo menos na minha faculdade. Se tivesse lá ido pessoalmente teria conseguido tratar de tudo no mesmo dia, sem arranjar chatices e sem me estar a preocupar, sem necessidade. Mas essa espera passou e já me encontro matriculada, já tenho um novo número e agora só falta saber o meu horário. 
Este ano estudo à noite, para grande pena minha. O meu mestrado só irá abrir uma turma, pelo que tem de ser em horário pós-laboral. Entro as 18h e saio às 24h. Não é propriamente o horário ideal, mas é o que irei ter, com toda a certeza. Durante os primeiros dias devo andar meio perdida, com a troca de horários, mas espero que depois corra tudo bem. 


Tenho andado um pouco ausente da Blogosfera. Ora são as férias, ou o trabalho ou as aulas. Há sempre alturas em que deixo de vir ao blogue com tanta frequência. Desta vez foi pelas férias. Estive ausente uns bons dias e aproveitei o descanso, o sol, a família. Andei pelo interior do nosso lindo país a acampar, coisa que adoro fazer. Adoro as paisagens naturais, a vegetação a perder de vista, as praias fluviais. O nosso país tem sítios lindos e tenho muita sorte em poder conhecê-los. Aproveitei muito e bem, mas já estou de volta à minha linda Lisboa e ao blogue. Como estão a ser, ou foram, as vossas férias?


"What makes life valuable is that it doesn't last forever, what makes it precious is that it ends. I know that now more than ever. And I say it today of all days to remind us that time is luck. So don't waste it living someone else's life, make yours count for something. Fight for what matters to you, no matter what. Because even if you fall short, what better way is there to live?"

Gwen Stacy, The Amazing Spider Man 2


Recentemente comecei a ver a série Os Bórgias. Li, há pouco tempo, um livro sobre esta família e, como gostei tanto, decidi experimentar a série. Tal como aconteceu com o livro, a série agarrou-me desde o inicio. Há pormenores que são diferentes, mas a intriga, a conspiração e corrupção mantém-se. Acho fascinante os jogos de poder e artimanhas levadas a cabo por cada membro da família e a forma como saem impunes com os seus actos. É cativante, para quem gosta deste tipo de séries que retratam factos históricos e vê-se bem, visto que cada temporada tem 9/10 episódios. Infelizmente a série foi cancelada, pelo que só conta com 3 temporadas. Encontro-me no inicio da terceira e última e anseio por saber como irá acabar.


Acordo e a primeira coisa que vejo é o seu peito destapado, que se movimenta relaxado, para cima e para baixo, conforme as respirações. Tem a pele morena e quente. Cheira a calor e a sal. A barba está por fazer e os lábios carnudos estão entreabertos, deixando passar o ar das respirações. Começo por beijar-lhe o tronco, subindo pelo pescoço e passando pelo queixo. Os beijos são suaves e delicados, mas fazem-no acordar. De olhos fixos nos dele, beijo-lhe os lábios, que depois passam para o meu pescoço, voltando a subir pelo meu rosto. "Bom dia", segreda-me ao ouvido. 

Ainda não acabou | via Tumblr

Só esta semana é que terminei a terceira temporada da série Revenge. Andava a ver um ou dois episódios por noite e houve vezes que vi três de seguida. Para mim esta foi a melhor temporada de todas. Com acção, e suspense desde o começo e com um excelente episódio final. Tirando uma coisa que me deixou com as lágrimas nos olhos e muito revoltada, achei o final da temporada excelente! Na temporada passada fiquei desiludida com o desenrolar da história e esperava mais do fim. Mas esta terceira temporada superou as minhas expectativas. Muito bem conseguida, com reviravoltas inesperadas e uma surpresa no fim. Agora resta-me esperar pela nova temporada que chega em Setembro. 


Estou a dar em louca com a espera para saber se fui aceite no mestrado ou não. Inscrevi-me no dia 17 de Junho e, até agora, ainda não obtive resposta alguma. Já enviei um email e telefonei para a faculdade e a resposta que obtive foi que a minha candidatura ainda está em análise pela direcção do curso. Estou preocupada porque alguns colegas meus já receberam uma resposta positiva e inscreveram-se na mesma altura que eu. Todos os dias consulto o meu email na esperança de ser o dia em que recebo uma resposta. Esta espera está a ser terrível. 


Adoro ler. No geral leio um pouco de tudo, desde thrilers de acção e suspense a romances. Mas ultimamente as minhas compras têm incidido em livros do género Fantástico. Fazem-me lembrar os meus tempos de adolescente (não é que tenha sido há uma eternidade) em que lia mais esse tipo de livros. Tenho optado pelo género para fugir um pouco à realidade. Durante as aulas tenho de ler bastante, artigos científicos, livros e mais livros sobre Psicologia e, apesar de adorar o que estudo, sabe bem abstrair-me um pouco desse lado e perder-me num mundo alternativo e imaginar algo que está bem longe do nosso quotidiano. 

#4: A NOIVA BÓRGIA (The Borgia Bride) - Jeanne Kalogridis


Nesta publicação falei-vos de um livro que estava a ler e prometi uma pequena revisão sobre o mesmo quando o terminasse. Agora que já o li posso fazê-lo. 

Sinopse:O livro centra-se no percurso de Sancha de Aragão, aquando do seu casamento com Joffre, o mais novo dos irmãos Bórgia. Rodeada pela opulência da cidade e pela corrupção política, trava amizade com a deslumbrante cunhada, Lucrécia, cujo ciúme é tão lendário quanto a sua beleza. Há quem diga que Lucrécia envenenava as suas rivais, em especial aquelas a quem o seu atraente irmão, César, entregava o coração. Assim, quando Sancha é conquistada pelo charme irresistível de César, tem de esconder este segredo, pois, de outro modo, arriscar-se-ia a perder a vida. Apanhada nas malhas sinistras dos Bórgias, reúne toda a sua coragem e recorre à astúcia para derrotar a família no jogo em que esta é especialista.

Na minha opinião, o livro é muito bom. Gosto bastante de livros que retratam partes da história e acho fascinante a história dos Bórgias. O livro combina factos verídicos e ficção e deixa-nos presos ao enredo. Foram mais de 500 páginas de intriga, mistério, romance, conspiração e corrupção. Sem dúvida, ingredientes que não podem faltar na história desta poderosa família, que tudo faz para conseguir o que quer. Muitos jogos de poder, pecados e artimanhas que me cativaram do inicio ao fim.


I touch her cheek to slow the kiss down, holding her mouth on mine so I can feel every place of our lips touch and every place where they pull away. I savor the air we share in the seconde afterward and the slip of her nose across mine. I think of something to say, but it is too intimate, so I swallow it. A moment later I decide I don't care: "I wish we were alone", I say. She smiles and says: "I almost always wish that". 

Allegiant (Divergent Trilogy), Veronica Roth



Desde o secundário (já lá vão quase 4 anos) que não fazia exercício físico de forma regular. Desleixei-me um pouco e com a faculdade e a falta de tempo, achei que não era possível conciliar uma actividade física com o estudo. Mas percebi que estava errada. Há cerca de um ano descobri que tenho escoliose e, como tal, o exercício físico (controlado) é uma ordem! No inicio deste ano comecei a frequentar aulas de Pilates, por ser o mais aconselhado para a minha condição de saúde. Gostei. É calmo, relaxante e alivia o stress. Trabalhamos o alongamento da coluna, o melhoramento da postura e fortalecemos os músculos das costas e abdominais. Após seis meses e com o devido aconselhamento, comecei a fazer outras aulas existentes no ginásio. Queria tonificar algumas partes do corpo e experimentar outras modalidades. Não podia ter feito melhor! Desde então sinto melhorias nas zonas que queria trabalhar e, apesar de sair de algumas aulas de rastos, tenho vontade de fazer mais e mais. Até agora desconhecia esta sensação, mas a verdade é que, quanto mais aulas frequento, mais vontade tenho de continuar. 


Por norma gosto de comprar os livros que leio. Panca ou não, gosto que sejam meus e gosto de, a qualquer altura, poder tirá-los da estante para os reler. Gosto de, a pouco e pouco, ir formando a minha pequena biblioteca em casa. É tão bom olhar para a estante e vê-la crescer com livros de todos os géneros. Apesar disto, agora encontro-me a ler um livro que me foi emprestado. Uma amiga recomendou-mo e aproveitei. É "A Noiva Bórgia" de Jeanne Kalogridis. Para quem vê a série Os Bórgias posso dizer que inclui o mesmo núcleo de personagens principais, sendo que gira em torno da família Bórgia, cujo patriarca foi eleito papa. Mistura factos da história com ficção. Desde corrupção a traição e incesto, a história tem um pouco de tudo. É muito cativante e estou a gostar bastante. Para quem desconhece a série e a história, quando terminar o livro farei uma publicação sobre o mesmo. 


A visita ao Porto foi curta, mas valeu a pena. Como referi na publicação anterior, a minha irmã e uma amiga iam a um concerto no Estádio do Dragão e, como tal, aproveitamos a viagem para conhecer o Porto. Partimos de Lisboa no sábado e chegamos ao destino ao final do dia. Ficamos num parque de campismo perto de Gondomar. À noite fomos passear um pouco e experimentar a famosa Francesinha. Saí de lá quase a rebolar, mas satisfeita. No domingo, depois de deixarmos a minha irmã entregue às milhares de fãs dos One Direction fomos passear pela cidade. Passamos pelo Jardim/ Museu de Serralves e depois fomos até à Ribeira de Gaia. Um sitio muito bonito, e cheio de turistas. Jantamos à beira rio e assistimos à final do campeonato do mundo. Tirei imensas fotografias e assisti a um por-do-sol lindíssimo junto à ribeira. Perto das 23h fomos buscar a minha irmã. Subi a escadaria do estádio e ainda consegui ouvir as ultimas duas músicas e assistir ao fogo de artificio do final. O estádio estava ao rubro e, pelo que pude perceber pela excitação da minha irmã, foi um excelente espectáculo. Ontem de manhã partimos rumo a Lisboa, com vontade de lá ficar mais uns dias para melhor conhecer a cidade. Valeu a pena e espero lá voltar. Deixo-vos algumas, das muitas, fotografias que tirei. 


Este fim de semana vou para o Porto. A minha irmã vai a um concerto na cidade e, por isso, vamos aproveitar a viagem para passar lá uns dias. Será a primeira vez que visito a cidade e estou ansiosa. Vamos lá estar apenas 3 dias, mas espero que dê para conhecer bonitos sítios e aproveitar este que será o primeiro fim de semana de férias em família. 


Hoje vou passar a tarde nas compras. Vou sozinha. Preciso mesmo de espairecer e descontrair um bocado. Agora, que estou de férias, pensei que ia ser tempo de descansar e descontrair, mas tem sido difícil. As coisas cá por casa não estão no seu melhor. Refiro-me à minha avó. Não tenho conseguido ficar calada face ao comportamento dela e, por isso, temos discutido. Isto deixa-me de rastos e, uma vez que estou em casa, não posso ficar a um canto a remoer no que tem acontecido. Vou pensar um bocadinho em mim e tirar um tempo para me mimar. Quanto ao assunto da minha avó, conto-vos noutra publicação. 

Trabalho ou férias?


Durante as aulas, quando o trabalho começa a apertar e fico sem tempo livre para as minhas coisas, o que mais quero são férias e dias sem fazer absolutamente nada. Mas quando estou de férias não gosto de estar demasiado desocupada. Sabe bem ter uns dias de preguiça, sim, mas não mais do que isso. A não ser que tenha planos para longe de casa, não gosto de ficar sem fazer nada. Apesar de trabalhar mesmo muito durante o ano para conseguir bons resultados na faculdade, não me sinto bem ficar as férias todas desocupada. Sinto-me mesmo inútil. Por isso prefiro sempre arranjar qualquer coisa assim que acabo a faculdade e aproveito as férias depois. Sabe bem ter uma ocupação e sentir que sou útil para determinada função. Depois, as férias até sabem melhor. 

Imagine Dragons - Optimus Alive


Parece que ainda não é desta que vejo os Imagine Dragons ao vivo. Desde que soube que vinham ao Optimus Alive (ou NOS Alive) deste ano, que disse que não os poderia perder, por nada. O ano passado, na primeira vinda deles cá a Portugal, não consegui bilhete, visto que esgotaram num instante. Este ano tive tempo mais do que suficiente para o comprar, mas estava à espera que uma amiga confirmasse que vinha comigo para o podermos comprar. Mas para azar dos azares, há algumas semanas soube que os bilhetes para o primeiro dia, bem como os passes de 3 dias, já estão esgotados. Fiquei tão triste. Pensava mesmo que era desta que conseguia vê-los. 


Que venha a praia, os dias longos e as noites quentes. Que venham as noites longas e os dias ainda mais quentes. Que venha a pele morena e salgada, a cheirar a mar e a protector solar. Que venha o convívio, os dias livres e despreocupados. O campismo e as noites ao relento. Que venha o cheiro a maresia e liberdade. E um amor de Verão. Tenho saudades dos pés destapados na areia e na relva fresca, da roupa leve, do cabelo mais claro e dos óculos de sol. Tenho saudades destes dias em que as únicas preocupações e decisões a tomar dizem apenas respeito a qual praia ir ou que bikini escolher. Que venham as férias e que tragam o Verão a sério!


Depois do fim do semestre, o que mais queria (e precisava) era descansar e aproveitar o tempo livre, mas para isso ainda vou ter de esperar, pelo menos, mais umas semanas. A semana passada comecei a trabalhar. É um trabalho que me ocupará, no máximo, dois meses, por isso terei tempo para gozar as merecidas férias de Verão. Estou a trabalhar num Centro de Dia, pelo terceiro ano consecutivo, e estou a gostar bastante. Fazemos de tudo um pouco: acompanhamento dos idosos, aulas de informática, organização de passeios e excursões e trabalho administrativo. Tenho um horário das 9h às 18h, mas apesar disso não é um trabalho muito cansativo. Faz-se bem e é bom porque posso estar ocupada durante um tempo e ganhar algum dinheiro. Apesar de estar a trabalhar sinto-me bem mais relaxada do que quando ainda estava em aulas. Precisava mesmo de férias dos estudos. 

Licenciatura



Agora sim posso dizer que estou, oficialmente, licenciada!
A minha última nota foi lançada hoje e concluo assim três anos de estudo. Estou orgulhosa do percurso que fiz e por consegui acabar com a média que queria. Nunca pensei ser capaz, mas não o conseguiria sem tanto esforço e dedicação.
Agora o próximo passo é o mestrado. Só com esta especialização é que me posso inscrever na Ordem dos Psicólogos e, como tal, é isso que farei. Escolhi o mestrado de Neuropsicologia Aplicada. É uma área que me tem cativado e apaixonado bastante ao longo do curso e acabei por me decidir por ela. Sempre gostei de disciplinas como Biologia e Neurociências. Por isso, poder juntá-las à Psicologia é a cereja no topo do bolo. É dos mestrados mais exigentes do curso, em termos de tempo e conteúdos programáticos. É uma área mais médica, em que aprofundamos tudo o que tem a ver com o cérebro e a reabilitação cognitiva. Coisas que me interessam bastante. E, para além de tudo isto, é uma área relativamente nova, que se encontra em crescimento. Conto, por isso, com mais oportunidades futuras de emprego. Espero estar à altura de mais dois anos de estudo árduo e espero gostar tanto quanto me parece. 


Não tivemos a melhor prestação neste mundial. É verdade. Estivemos aquém do esperado por diversas razões. Mas hoje... hoje conseguimos deixar a competição com alguma dignidade. Jogámos como devíamos ter jogado nos dois primeiros jogos. Mostramos garra, força e ambição. É pena que não tenhamos seguido em frente, mas este ano não era para nós. Por mais difíceis as contas para Portugal e com apenas 7% de probabilidade de passarmos, dependendo do nosso resultado e dos outros, continuei sempre a acreditar. Vi o jogo juntamente com cerca de uma centena de pessoas e fiquei orgulhosa da nossa selecção. Fiquei contente pela grande maioria ter acreditado, juntamente comigo, até ao fim e por termos festejado cada golo sempre com a esperança do próximo. Desde sempre e para sempre com a nossa selecção 



Ontem fui ver o filme "A Culpa é das Estrelas" (The Fault in Our Stars). Depois de ler o livro, o que mais queria era completá-lo com o filme e as minhas expectativas eram altas. Foi tal e qual como esperava. Muito fiel ao livro. Muito cru, verdadeiro, cómico e triste ao mesmo tempo. Excelente representação dos actores, fantástica ligação e química. Tal como o livro. Todas as falas e diálogos importantes estavam presentes. Sorria de cada vez que percebia que sabia o que ia ser dito em seguida. 
Deu tanto para rir, como para chorar. E sim, chorei. Não durante o filme todo, mas chegou a uma altura em que já não deu mais para conter as lágrimas. A sensação que tive foi que ninguém saiu indiferente daquela sala de cinema. O filme não deixa ninguém indiferente e ainda bem. Mostra-nos que devemos viver e apreciar os pequenos momentos. Mas acima de tudo mostra-nos que devemos chamar as coisas pelos nomes. Com as devidas doses de positivismo e muito sentido de humor à mistura, mas sem rodeios, encarando sempre a realidade das coisas. É como se levássemos um abanão da realidade. Este filme mostra-nos que a vida não precisa de ser perfeita para sermos felizes. Faz-nos pensar que podemos ser felizes com pouco e podemos fazer do pouco felicidade, nem que seja por tempo limitado. E é isso mesmo. É uma lição de vida.

Os meus pais...


Nunca, mas mesmo nunca, duvidei que tenho uns excelentes pais. E é ao saber como são os pais de alguns amigos meus, que vou tendo ainda mais certeza disso. Os meus pais nunca foram nem extremamente permissivos, nem demasiado autoritários. Foram um meio termo. O meio termo ideal, a meu ver. Nunca me proibiram de fazer grandes coisas. Sempre me alertaram e indicaram qual o melhor caminho, quando ainda não tinha capacidade para o perceber sozinha. E mais tarde, deixaram que fosse eu a tomar as decisões, mas sempre com bons conselhos, para me orientar. Acima de tudo, têm sido sempre uns pais bastante compreensivos e carinhosos. Apoiam-me em tudo, incentivam-me, valorizam as minhas pequenas vitórias e dão-me colo quando acho que falhei. Mas não me deixam baixar a cabeça. São eles que me dão força para continuar, sempre. Os meus pais são a minha vida. 



Ontem tive a minha ultima frequência. Já não via a hora de chegar este dia para poder respirar por uns dias, até saírem as notas. Este ano foi, novamente, de muito trabalho, mas o pior foi este último semestre. Pensei que seria o semestre mais interessante de todos, mas foi precisamente o contrário. A par disso sentia-me desmotivada e mais cansada do que o normal. Contudo, o empenho e o esforço estiveram sempre presentes e espero que tenha valido a pena. Espero agora, ansiosamente, pelas notas.
Ainda me parece mentira chegar a casa e não ter de me dedicar a fazer apontamentos ou trabalhos. Esta tranquilidade parece-me estranha. Tinha tantas saudades de chegar a casa e poder estender-me no sofá, sem fazer absolutamente nada, passar uma tarde a ver séries e filmes ou na esplanada com amigos. Assim será o resto da minha semana. Vou poder descansar, mas só até à próxima semana. Em principio, na segunda-feira vou começar a trabalhar mas, felizmente, é um pequeno trabalho de Verão, que não me ocupará as férias todas. 



É nas alturas que menos posso e tenho mais coisas para fazer, que mais me apetece escrever publicações para o blogue. Ando com imensa vontade de escrever e ver os vossos blogues, mas tento não cair na tentação de o fazer, porque se não, não paro. 
Na próxima Terça-feira tenho a minha ultima avaliação do semestre e, se tudo correr bem, termino a licenciatura! Ainda nem acredito que já estou no fim. Tem sido difícil estudar com este tempo maravilhoso e sabendo que está meio mundo na praia. Mas tenho de ir buscar a motivação ao facto de ser a última frequência, do último semestre, do último ano da licenciatura! A motivação aumenta quando junto o facto de faltar pouquinho para poder aproveitar o sol, o calor e as noites de verão. Está quase, quase, quase. Só mais um pequeno esforço e tudo vai valer a pena.


Na Quinta-feira foi noite de Santos Populares e nada melhor do que fazer uma pausa no estudo e tirar umas horas para descontrair de todo o stress das aulas. Esteve uma noite fantástica, digna das melhores noites de Verão. Foi um serão muito divertido, passado na companhia de grandes amigas. Adoro esta altura do ano, as festas populares, o convívio, a música, a comida. Tudo nesta época me agrada. Que venha o Verão a sério e as férias!